Amor à Vida

Que tal sair da caverna?

Há muitos anos atrás um filósofo inspirado em uma metáfora criou uma teoria super atual, que me inspira e me ajuda a buscar balanço entre buscar e apresentar o novo e aceitar e respeitar o velho. A teoria se chama Teoria da Caverna de Platão, que traz uma alusão à pessoas que vivem acorrentadas em uma caverna desde que nasceram e tudo o que sabem da vida é o que se passa lá dentro. Tudo que conhecem é a projeção de suas sombras na parede. Um dia, algumas pessoas saem da caverna e vêem o mundo como ele é. Os rostos das pessoas, a natureza, suas próprias formas. Impressionados com a quantidade de coisas e de vida que existia fora da caverna, as pessoas voltam para libertar aqueles que continuam aprisionados. Claro que a maioria não aceita essa nova realidade, diferente demais de tudo aquilo que acreditavam ser a vida.

Muitas vezes nos deparamos com situações onde somos aqueles que saíram da caverna, apresentando novas idéias, novos formatos, novos caminhos, para pessoas que estão acorrentadas aos seus formatos tradicionais, seu modo de pensar e que não querem o novo, mesmo sem saber porque. Na verdade estão tão aprisionados que mal te ouvem. Seguem repetindo um mantra para si mesmos enquanto você apresenta o novo. Elas não querem o novo, simplesmente porque gostam do velho, simplesmente porque continuam acorrentadas às suas ideias. Cabe a você respeitar a escolha, mesmo sem concordar com ela.

Muitas vezes também, você é a pessoa acorrentada, que ignora novas possibilidades, que não ouve, que teima, que tem certeza absoluta sobre suas escolhas, mesmo sem entender muito bem o porquê delas. E tudo que você quer é ser respeitado.

Na verdade não existe lado certo. O mais importante é nos respeitarmos. Buscarmos estarmos felizes com as nossas escolhas. Mas é muito importante avaliar novas possibilidades, ouvir, compreender, ponderar, para enfim escolher de qual lado vai ficar. Se dentro ou fora da caverna.

Quando a vida te apresentar convites para sair da caverna, aceite. Conheça as novas possibilidades. Permita ser apresentado a novos mundos. Mesmo que você escolha voltar para a caverna, sua volta terá sido uma escolha consciente, que no futuro vai te dar tranqüilidade sobre o que te levou até ali. E é bom demais saber que nossas escolhas nos levaram até ali.

Se permita ouvir, se permita desistir, se permita ir até o fim quando achar que tem que ser assim. Permita-se sair da caverna, mesmo que resolva voltar para ela. Convide as pessoas a saírem para explorar novas possibilidades, mas aceite se não quiserem. Aceite também se elas, mesmo aceitando seu convite, resolverem voltar para a caverna.

Estar feliz no futuro é uma questão de escolhas conscientes no presente. Platão fez esse convite, há milhares de anos atrás e a humanidade evoluiu muito desde então. Mas é impressionante como demoramos para aprender coisas simples como explorar novas possibilidades. No quesito abrir mão de formatos tradicionais, nos permitirmos mais e também permitir ao outro, parece que o tempo não passou.

Coração

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Sabrina Almeida

Sou mãe, filha, esposa, mulher, amiga, confidente, conselheira. Sonhadora, determinada e realizadora. Organizada, mas com um que de caótica. Apaixonada pela vida e pelas pessoas. Intensa!

Publicitaria, trabalho desenvolvendo produtos e marcas para deixar as pessoas mais bonitas e felizes.

Escrevo porque amo escrever. Minha cabeça está sempre repleta de sonhos e devaneios. Sigo sempre meu coração. Hoje penso mais antes de tomar uma decisão. Encontrei a FELICIDADE, assim todinha maiuscula, nas coisas simples da vida. E escrever é uma delas.

Enquanto as pessoas vão para a academia, fazem trilhas, tocam instrumentos musicais, cozinham… Eu escrevo! Esse é o meu hobbie… Escrevo para traduzir o que está no meu coração, sem regras, métodos ou filtros. Escrevo porque me inspira e me faz feliz.

Acredito que é simples ser feliz e que para isso é preciso uma boa dose de coragem, de sorte e de sonhos e devaneios.

Quando eu decidi escrever, uma pessoa me perguntou: “quem te garante que as pessoas vão se interessar pelo que você escreve?” E a minha resposta é como vou concluir minha apresentação.

Vou escrever para tentar ajudar as pessoas a ver diferentes perspectivas, rir no meio de um dia difícil ou enxergar poesia no dia a dia. E se eu conseguir tocar o coração de pelo menos uma única pessoa, já terá valido à pena.

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