Não haverá arco-íres se não houver chuva. Nem as flores.
Essa é uma maneira poética de dizer que crescer dói.
E de fato dói. Os períodos de crescimento são os mais doloridos.
Eles tiram a gente de um lugar confortável, ao qual já estávamos acostumados.
Eles nos deixam exaustos. No limite da total falta energia.
Eles nos fazem pensar em desistir. Em retroceder. Mas é impossível. Nesse ponto já não sabemos mais o caminho de volta.
Só nos resta o seguir, mesmo sem energia, mesmo chorando, mesmo que esteja doendo.
E nesse processo, aprendemos que somos os grandes realizadores da nossa vida.
Nossas oportunidades moram nas nossas escolhas. No protagonismo da nossa própria vida.
De fato, as nossas oportunidades, somos nós que vamos criar.
Os períodos de crescimento moram naquele lugar de decisão. No momento que decidimos seguir em frente.
Eles moram nas nossas decisões.
De aprender.
De fazer, sem esperar que os outros digam ou peçam.
De observar.
Reconhecer nossas fraquezas e valorizar as fortalezas de quem tem algo a nos ensinar.
Se permitir o erro.
Se perdoar por não saber o que fazer.
Recomeçar, não importando quanto tempo demore ou quanto falte fazer.
Aprendemos a respirar. E aprendemos que a ansiedade não nos ajuda, mas nos cega.
Aprendemos que agir com a razão é sempre um caminho mais seguro, mesmo que em lágrimas ou com o coração partido.
Aprendemos que o tempo conserta e cura tudo. Mesmo que fiquem as cicatrizes.
A gente aprende que um novo dia, muda tudo. Mesmo as pirores perspectivas.
E de repente, num desses novos dias, sabemos exatamente o que temos que fazer.
Finalmente aprendemos.
Felicidade. Realização. Orgulho de quem nos tornamos e do caminho que percorremos.
Celebração.
De repente, muda de novo. Nova fase. E lá estamos nós, começando a aprender algo novo, de novo.
Vai doer de novo, mas sabemos que vamos conseguir e sairemos realizados no final. Porque já aprendemos que aprender dói, mas que sempre vale à pena.